O que é o autismo e como ele afeta as crianças?

O autismo, ou Transtorno do Espectro do Autista (TEA), é uma condição neurológica complexa que afeta o desenvolvimento humano.  O autismo é considerado um espectro porque engloba uma variedade de sintomas e níveis de suporte, podendo afetar cada indivíduo de maneira diferente.

Embora não haja uma causa única conhecida para o autismo, acredita-se que fatores genéticos e ambientais influenciem. O diagnóstico precoce e intervenções adequadas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo.

De forma geral, o Autismo trás déficits na  comunicação e a linguagem. Por isso, pessoas dentro do espectro podem apresentar dificuldade em perceber acontecimentos compartilhados e expressar o que sentem ou pensam, uma vez que podem apresentar déficit na interação social.

Além disso, outra característica são os padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Vale ressaltar que cada paciente pode apresentar características diferente, tanto que algumas pessoas nunca chegam a saber sobre o transtorno e levam uma vida independente.

Entretanto, o diagnóstico precoce é importante para que se inicie o quanto antes o tratamento, pois, pode contribuir com o desenvolvimento global da criança.

Importante lembrar que essas, ou quaisquer outras, informações não excluem a necessidade de consultar um especialista, não só para o diagnóstico! A cada 3 ou 6 meses, devem ser realizadas novas avaliações, para entender a necessidade de mudanças na abordagem ou intensidade do tratamento.

Quais são os níveis de suporte do autismo?

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), existem três níveis de suporte para o autismo, que indicam o grau de apoio que a pessoa precisa para lidar com as dificuldades e os desafios do dia a dia.

  • Nível 1: Suporte requerido. A pessoa com autismo nesse nível apresenta dificuldades na comunicação social e na flexibilidade de comportamento, que podem atrapalhar o seu funcionamento independente. Ela pode precisar de apoio ocasional para se adaptar às mudanças, organizar suas rotinas e interagir com os outros.
  • Nível 2: Suporte substancial. A pessoa com autismo nesse nível precisa de mais suporte na comunicação social e na flexibilidade de comportamento, que limitam o seu funcionamento independente. Ela pode precisar de apoio frequente para se expressar, compreender as expectativas sociais e lidar com as situações imprevisíveis.
  • Nível 3: Suporte muito substancial. A pessoa com autismo nesse nível apresenta dificuldades severas na comunicação social e na flexibilidade de comportamento, que interferem significativamente no seu funcionamento independente. Ela pode precisar de apoio constante para se comunicar, se orientar e se proteger dos estímulos sensoriais.

É importante ressaltar que os níveis de suporte não definem a pessoa com autismo, mas sim o tipo de intervenção que ela pode se beneficiar. Além disso, os níveis de suporte podem mudar ao longo da vida.

Qual é a proporção de autistas entre as crianças?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que uma em cada 160 crianças no mundo tenha autismo. No entanto, esse número pode ser maior, pois muitos casos não são diagnosticados ou são subnotificados.

No Brasil, não há dados oficiais sobre a prevalência do autismo, mas alguns estudos apontam que a proporção pode ser de uma em cada 36 crianças, ou seja, cerca de mais de 4 milhões de brasileiros com autismo.

Quais as principais dificuldades que o TEA pode apresentar?

  • Dificuldades na comunicação verbal e não verbal, como falar, entender, fazer gestos, manter contato visual e expressar emoções.
  • Dificuldades na interação social, compartilhar interesses, seguir regras e se adaptar a diferentes contextos.
  • Dificuldades na flexibilidade de comportamento, como tolerar mudanças, lidar com frustrações, resolver problemas e controlar impulsos.
  • Dificuldades na aprendizagem, como  atenção, memorização, e organização.
  • Dificuldades sensoriais, como reagir de forma intensa ou reduzida aos estímulos visuais, auditivos, táteis, olfativos e gustativos.
  • Dificuldades emocionais, como ansiedade, depressão, baixa autoestima e isolamento.

Essas dificuldades podem afetar o desenvolvimento global da criança, sua qualidade de vida e sua inclusão social. Por isso, é fundamental que a criança com autismo receba  o tratamento adequado, que podem fazer toda a diferença no seu potencial e no seu bem-estar.

Como o Instituto Fluir pode ajudar as crianças com autismo?

O Instituto Fluir é um grupo de clínicas especializadas em neuroreabilitação infantil, oferecendo tratamento para transtornos cognitivos como autismo, paralisia cerebral e Trissomia do Cromossomo 21 (T21, antiga Síndrome de Down). Sua abordagem fundamenta-se em métodos cientificamente comprovados, tais como o Método TREINI, Método MIG e a ciência ABA, com o objetivo de estimular habilidades cognitivas, motoras, sociais e emocionais das crianças. A equipe é composta por profissionais qualificados, incluindo psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicopedagogos, musicoterapeutas e profissionais de educação física, proporcionando um atendimento personalizado, humanizado e integrado para cada criança e sua família.

Acreditamos que o acesso ao tratamento adequado para o autismo é um direito das crianças e famílias afetadas, e uma responsabilidade social. Se deseja saber mais sobre o autismo e como o Instituto Fluir pode ajudar seu filho ou filha, entre em contato conosco para agendar uma avaliação. Estamos à disposição para esclarecer suas dúvidas e oferecer o melhor suporte para sua família. Aguardamos seu contato!

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